sábado, 19 de junho de 2010

As intermitências da morte...



Um senhor do povo, que do povo se tornou senhor...

Uma alma que perdurará para sempre, mesmo com o seu corpo em cinzas...

Será para sempre um homem, uma vez pobre e muito rico de espírito.

Tentou separar o bem do mal, e quase sempre conseguiu.

Um homem terno, bondoso, inteligente, culto. Sem papas na língua, sincero consigo próprio e com o mundo... Absolutamente racional.

Um homem que me fascinou e que tive a oportunidade de ver de perto. Recebi um livro autografado vindo das suas mãos débeis, já magras da sua enfermidade... Um momento inesquecível.

Saramago, foste, és e serás... genial!

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